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quarta-feira, 29 de abril de 2015

VLI inaugura Terminal Integrador Guará Projeto faz parte do plano de investimento orçado em R$ 4 bilhões no Corredor Centro-Sudeste

A VLI inaugurou, no dia 23 de abril, o Terminal Integrador (TI) Guará, no interior de São Paulo. Com investimentos de R$ 83 milhões, trata-se da primeira unidade de transbordo rodoferroviário da companhia destinada exclusivamente a operações com açúcar. Cargas originárias de usinas dos estados de São Paulo e Minas Gerais chegam ao local por meio de transporte rodoviário.
Na unidade, são realizadas atividades de descarga dos caminhões, armazenamento e transbordo do commodity para os trens. Os vagões carregados seguem pela Ferrovia Centro-Atlântica (FCA), que é controlada pela VLI, até o Porto de Santos. A previsão de movimentação é 2,3 milhões de toneladas do produto por ano.
A construção do TI Guará visa atender à demanda crescente por alternativas para o transporte de cargas de açúcar, colaborando para a redução dos gargalos logísticos na cadeia nacional. “Faz parte da identidade da VLI querer transformar a logística do Brasil, e a construção deste terminal é um ponto importante neste processo”, diz o diretor-presidente da VLI, Marcelo Spinelli, presente na cerimônia de inauguração.
O TI Guará possui área construída de mais de 24 mil m², dentro de um terreno de 90 mil m², e conta com uma pera ferroviária interligada à FCA. Trata-se de uma solução logística em formato circular que possibilita o transbordo das cargas sem a necessidade de desmembrar o trem. “Essa solução diminui o tempo da operação, que costumava levar 75 horas, para 7 horas. Portanto, o ganho em eficiência é imenso”, explica Fabiano Lorenzi, diretor Comercial da VLI.
O terminal centraliza em um só local os carregamentos que antes eram feitos em quatro pontos diferentes. Com isso, é possível reduzir o tempo demandado para a formação de trens, tornando a cadeia de escoamento mais ágil e eficiente.
O terminal, que trabalha com uma equipe de 150 profissionais, possui três moegas rodoviárias para descarregamento de até 300 caminhões por dia e um armazém com capacidade para receber 40 mil toneladas de açúcar. Além disso, a unidade conta com uma tulha ferroviária que carrega simultaneamente dois vagões. As áreas fechadas que têm contato com o açúcar contam com um moderno sistema de proteção contra incêndio, por se tratar de um insumo altamente inflamável.

Investimentos

O projeto do Terminal Integrador Guará faz parte de um plano de negócio da VLI que prevê investimentos de R$ 4 bilhões no Corredor Centro-Sudeste, que interliga o interior de Goiás, o Triângulo Mineiro, a região de Ribeirão Preto (SP) e o Porto de Santos.
Os recursos estão sendo aplicados na construção de dois terminais intermodais, na ampliação do Terminal Integrador Portuário Luiz Antonio Mesquita (Tiplam), localizado em Santos, na compra de material rodante e em melhorias na infraestrutura da FCA.
Com a conclusão de todas as obras e a estabilização dos ativos, o sistema contribuirá para a retirada de aproximadamente 1.500 caminhões por dia das estradas com destino a Santos. O volume anual de cargas transportadas somente nessa rota também deve aumentar, passando de 7,5 milhões de toneladas para 19,8 milhões de t.

Sustentabilidade

Segundo um estudo feito pela própria VLI, o transporte ferroviário de carga proporciona uma redução significativa na emissão de CO2 na atmosfera na comparação com o transporte rodoviário. A pesquisa tomou como base a carga transportada pelos modais ferroviário e rodoviário entre o Terminal Integrador Araguari, no Triângulo Mineiro, e o Complexo Portuário de Tubarão, no Espírito Santo, e um relatório da Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (Cetesb), que indicou métodos para a quantificação de gases do efeito estufa nas duas modalidades de transporte.
Segundo o estudo, no caso dos trens, a emissão de CO2 na atmosfera para a mesma quantidade de carga transportada por caminhões tem redução de 38%. Isso quer dizer que, enquanto os veículos rodoviários expelem 60 mil t do gás por mês, nas rodovias entre o Triângulo Mineiro e o litoral capixaba o transporte ferroviário, com o mesmo volume carregado, emite apenas 37 mil t. São 22 mil toneladas de substância nociva ao meio ambiente a menos, mensalmente.

Fonte: tecnologistica

sexta-feira, 24 de abril de 2015

Dicas para reduzir o orçamento da logística da sua empresa

Todas as empresas estão em buscas de minimizar seus custos. Para isso, é necessário tempo e empenho para analisar todos os processos. E na logística não é diferente. Elencamos então algumas dicas para ajudar gestores de logística planejar ações de redução dos custos recorrentes de logística.
orcamento logistica
Eliminar gargalos de Supply Chain
Ao rever e analisar suas redes de Supply chain, as empresas podem apontar problemas e responder a eles de forma precisa. Estratégias para reduzir ou eliminar gargalos incluem planejamento de cronogramas, separação correta de documentos para exportações e importações e reformulações de rede de network.
Redução de estoque em portos, fábricas e armazéns
Muitas empresas mantém um excesso de estoque por problemas na cadeia de suprimentos. Para reduzir eficientemente este excesso, é importante ter informações confiáveis de futuras compras. A tecnologia de informações pode ajudar a otimizar os processos, com softwares de gestão de estoque. Menores estoques geram menos custos e perdas operacionais.
Evite multas
Enquanto multas ocasionais nas operações logísticas não representam muito, ao se tornarem recorrentes podem se tornar custos relevantes. Problemas como exceder o tempo de carregamentos geram esses gastos indesejáveis. Criar um sistema de auditoria nas atividades do supply chain podem diminuir drasticamente problemas com multas.
orcamento logistica 2
Identificar oportunidades para mudar modais
A utilização dos sistemas de informação eficientes pode apontar para mudanças de modais no transporte de suas cargas. Em 2015, por exemplo, a cabotagem espera ter um crescimento dada a alta dos preços dos combustíveis, gerando também redução de gastos para as empresas.
Utilizar acordos comerciais preferenciais
O uso de acordos preferenciais pode garantir uma economia relevante em impostos. Mais uma vez, sistemas de software que automatizam o processo de qualificação são importantes na economia de tempo e esforço, além de garantir maior precisão de dados.
Constante reavaliação das redes de abastecimento e atendimento
Periodicamente, as empresas devem rever as suas redes de supply chain para avaliar taxas e custos de logística, trabalhistas, e o cenário político global, no caso de exportação/importação. Ao comparar opções geográficas, tendo em conta os custos e os regulamentos de cada opção, as empresas podem otimizar sua cadeia de fornecimento.
Automatizar o processo de arquivamentos
Utilizando sistemas tecnológicos para se conectar com corretores reduz os custos de arquivamento e reduz os erros de entrada manual de informações. Os sistemas também possibilitam o desembaraço de mercadorias nas fronteiras, reduzindo o número de funcionários focados apenas nos controles de operações logísticas, aumentando a produtividade.
Otimize o controle do processo de aquisições
Ao implementar processos que incluem rastreio e confirmação de pedidos, geração de remessas e gerenciamento de documentos (e estendendo estes processos aos parceiros), empresas podem reduzir os tempos de ciclo e reduzir os custos das operações da cadeia de suprimentos.
orcamento logistica 3
Implementar métricas de análise de desempenho
A utilização de sistemas de informação foi muito destacada no texto. E o que não pode faltar nessas ferramentas são opções de benchmark. Os mecanismos de gerenciamento de desempenho permitem às empresas avaliar quais etapas de seus processos ainda não foram otimizadas, além de potenciais pontos para redução de custos e melhorias operacionais.

Fonte: bloglogistica

terça-feira, 21 de abril de 2015

Vidro Liquido

Você já ouviu falar no vidro líquido? Ele protege os objetos, garantindo maior
durabilidade, e facilita a limpeza. Olha só que interessante!


 

  

sexta-feira, 17 de abril de 2015

ID Logistics, Robocortex e Zebra Technologies lançam solução de paletização por realidade aumentada

Projeto sob a responsabilidade da área de inovação do Grupo ID Logistics, solução por realidade aumentada ainda está na fase de testes e disponível somente na França
A ID Logistics, em parceria com a Zebra Technologies e a Robocortex, lançou uma solução inédita de paletização por realidade aumentada. A tecnologia, que utiliza um tablet ET1 da Zebra Technologies, oferece um recurso visual em 3D, no qual é possível prever, por vários ângulos, a colocação de uma encomenda em um palete.
A utilização dessa nova tecnologia, permite aos operadores otimizar os processos, simplificando e aumentando a produtividade. A tecnologia integra, de maneira eficaz, os novos colaboradores à função e permite que atinjam rapidamente as metas de produtividade. Além disso, os operadores, auxiliados pela visualização em 3D do palete, poderão melhorar a qualidade do suporte, considerando a sua resistência e o peso do pacote.

A colocação do produto no palete, em uma única ação, sem o recurso de tentativas e erros, reduz os encargos dos operadores, com a diminuição dos espaços vazios entre as caixas, otimizando o volume útil do palete e agregando ganhos com o transporte.

O desenvolvimento desse projeto foi possível graças à parceria entre três empresas. A ID Logistics traz a sua expertise em processos logísticos e na montagem de paletes, aliada à tecnologia Warehouse Management System (WMS), definindo as características do projeto baseada em sua experiência. A Zebra oferece soluções de hardware versáteis tecnicamente e ergonomicamente, totalmente adaptáveis ao projeto (por exemplo, ET1 tablet etc) e a Robocortex é empresa parceira do programa ISV da Zebra, que possui expertise na tecnologia de visualização por realidade aumentada para a indústria, com o desenvolvimento de software para auxiliar na paletização.
De acordo com o responsável pela área de Inovação da ID Logistics, Romain Dellamonica, “o princípio de funcionamento é simples: a preparação de pedidos é analisada pelo algoritmo de paletização, que predetermina o melhor local para cada pacote. Alterações durante esse processo são identificadas em tempo real, permitindo um novo cálculo de paletização antes do próximo pacote. Os primeiros testes serão realizados no armazém da ID Logistics, ao longo deste ano”.


Fonte: revistamundologistica

quinta-feira, 16 de abril de 2015

Logística reversa – muito além da reciclagem

O crescimento dos mercados globais, o aumento da competitividade e as influências de tecnologia, obsolescência e a modernidade estão causando significativos impactos na rotina das organizações.
Estas mudanças ocasionaram o aumento da necessidade de integração das operações comerciais e de transporte e planejamento, momento em que foi percebida a capacidade da logística em criar valor para o cliente, o que fez com que a atividade tomasse um papel essencial na otimização dos recursos e na modernização das técnicas de gestão e de produção das empresas.
O foco antes dedicado exclusivamente à obtenção de vantagem competitiva em embalagem, desenvolvimento de novos produtos e redução de custos de matéria prima, hoje passou a ser ampliado, pois a grande maioria dos produtos disponíveis no mercado hoje não é totalmente consumida.
Com o aprimoramento dos conceitos e das ferramentas logísticas ocorreu um processo de especialização visando atender uma necessidade crescente de gestão eficiente do fluxo de retorno de produtos e materiais. A partir deste momento o fluxo inverso da cadeia de suprimentos passou a fazer parte das competências logísticas, sem perder seu foco: satisfação dos clientes.

Os descarte adequado de resíduos de materiais não utilizados, embalagens e produtos com componentes químicos estão caracterizando um grande desafio às organizações, e seu impacto sobre a sociedade e meio ambiente fazem do tema um caso de extrema relevância.

Entre as alternativas de destino a estes materiais, existe a reciclagem, o reprocessamento e devolução ao mercado, ou ainda, no caso de não haver mais utilidade do material, o descarte pela deposição em algum depósito definitivo na forma de lixo. O processo de movimentação destas mercadorias se dá através de canais de distribuição especiais.
É notável o crescente interesse pelo assunto convencionalmente chamado de “logística reversa”, contudo ainda poucos autores se dedicaram a pesquisa e desenvolvimento de material científico sobre o tema.
Na Logística tradicionalmente realizada, parte-se de um fabricante e define-se o caminho até o consumidor final. De forma simplificada, a Logística Reversa trata do caminho inverso, no qual o produto tem como ponto de partida os inúmeros consumidores, com destino ao fabricante.
Desta forma pode-se verificar a primeira característica do processo: o desafio de reunir produtos disseminados entre milhares de clientes para retornarem a um mesmo fabricante. As empresas cada vez mais investem em campanhas sociais e buscam comprometer-se com o meio ambiente e com a saúde. Assim as empresas estão sendo obrigadas a repensar suas estratégias comerciais e seus produtos, pois sua imagem é diretamente afetada caso seu produto cause danos à sociedade.

1. A Logística Reversa e seus Canais de Distribuição
Apesar da literatura ainda ser bastante restrita sobre o tema, existem algumas definições, conceitos e nomenclatura de Logística Reversa bem aceitos em geral que apresentamos a seguir.
A logística reversa  apresenta diversas definições que foram evoluindo ao longo do tempo. Algumas delas apresentamos abaixo.
“Logística reversa é um amplo termo relacionado às habilidades e atividades envolvidas no gerenciamento de redução, movimentação e disposição de resíduo de produtos e embalagens…” (CLM, 1993:323, Apud: Leite, 2003).
“Logística reversa: em uma perspectiva de logística de negócios, o termo refere-se ao papel da logística no retorno de produtos, redução na fonte, reciclagem, substituição de materiais, reuso de materiais, disposição de resíduos, reforma, reparação e remanufatura…” (Stock, 1998:20, Apud: Leite, 2003).
“O Processo de planejamento, implementação e controle da eficiência e custo efetivo do fluxo de matérias-primas, estoques em processo, produtos acabados e as informações correspondentes do ponto de consumo para o ponto de origem com o propósito de recapturar o valor ou destinar à apropriada disposição” (Rogers e Tibben-Lembke, 1999:2, Apud: Leite, 2003).
“Logística reversa cuida dos fluxos de materiais que se iniciam nos pontos de consumo dos produtos e terminam nos pontos de origem, com o objetivo de recapturar valor ou  de disposição final” (Novaes, 2004: 54).
Adotaremos neste documento a definição de logística Reversa de Leite (2003:16), assim definida: “entendemos a logística reversa como a área da logística empresarial que planeja, opera e controla o fluxo e as informações logísticas correspondentes do retorno dos bens de pós-venda e de pós-consumo ao ciclo de negócios ou ao ciclo produtivo, por meio dos canais de distribuição reversos, agregando-lhes valor de diversas naturezas: econômico, ecológico, legal, logístico, de imagem corporativa, entre outros”.
Desta forma, a logística reversa tem como objetivo, segundo Leite (2003), tornar possível o retorno dos bens ou de seus materiais constituintes ao ciclo produtivo ou de negócios, agregando valor econômico, ecológico, legal e de localização. Ainda segundo Novaes (2004) a logística reversa tem dois objetivos distintos: (1) recapturar valor; e (2) oferecer disposição final.
Estas atividades visam 3 finalidades: reciclagem, reprocessamento ou descarte. Entende-se como reciclagem a transformação de componentes/materiais usados para serem reincorporados na fabricação de novos produtos. Este é o exemplo do aço: a sucata de produtos descartados é misturada ao mínimo de ferro em indústrias siderúrgicas.
Sob a ótica da reciclagem e preservação do meio ambiente, alguns autores citam a logística reversa como logística verde. A indústria de latas de alumínio é notável no seu grande aproveitamento de matéria prima reciclada, tendo desenvolvido meios inovadores na coleta de latas descartadas.
Nos casos em que a reciclagem é anti-econômica ou há excesso de oferta no mercado, é necessário garantir o descarte de forma segura para a população e meio ambiente.
Existem ainda outros setores da indústria onde o processo de gerenciamento da logística reversa é mais recente, como na indústria de eletrônicos, automobilística e de produtos radioativos. Estes setores também têm que lidar com o fluxo de retorno de embalagens, de devoluções de clientes ou do reaproveitamento de materiais para produção.
Tendo como foco o reprocessamento para ampliação do ciclo de vida do produto/embalagem, podemos citar como exemplo os fabricantes de bebidas. Estes têm que gerenciar todo o retorno das garrafas dos pontos de venda até seus centros de distribuição.
Uma situação diferenciada trata de empresas terceiras que têm como objetivo de negócio a reciclagem de materiais para um novo processo produtivo, independente do fabricante original. Podemos citar exemplos de produtos inseridos neste cenário como sendo pneus, cartuchos de tinta de impressoras, garrafas pet, etc., que não voltam para sua indústria de origem, mas sim são fontes de matéria prima para indústrias completamente diferentes.
No caso de latas de alumínio a logística reversa ocorre para reciclagem dos produtos. As latas são recolhidas, sofrem compactação em volumes menores e retornam para os fabricantes. Esse processo se deve ao alto custo do metal.
É importante que, neste estágio, conceituemos a vida útil de um bem como sendo o tempo decorrido desde a sua produção original até o momento em que o primeiro possuidor se desembaraça dele. Esse desembaraço pode ocorrer pela extensão de sua vida útil, com novos proprietários ou pela disponibilização por outras vias, como a coleta de lixo urbano, as coletas seletivas, as coletas informais, entre outras, passando-a à condição de  bens de pós-consumo (Leite, 2003).
As duas grandes áreas de logística reversa, tratadas de forma independente pela literatura, são diferenciadas pelo estágio ou fase do ciclo desta vida útil do produto retornado, conforme ilustrado na figura 7. Esta diferença se faz necessária, pois o produto logístico, os canais de distribuição reversos em que os produtos percorrem, os objetivos de negócio e, por fim, as técnicas operacionais utilizadas em cada área de atuação, são distintos.
A logística reversa de pós-venda é área de atuação da logística que se ocupa do equacionamento e operacionalização do fluxo físico e das informações logísticas de bens de pós-vendas em uso ou com pouco uso, os quais por diferentes motivos retornam aos diferentes estágios das cadeias de distribuição direta. O objetivo do negócio desta área da logística empresarial é agregar valor a um produto que é devolvido por razões comerciais, erro no processamento dos pedidos, garantia dada pelo fabricante, defeitos ou falhas de funcionamento, avarias no transporte, etc..
Por outro lado, a logística reversa de pós-consumo é a área de atuação da logística que equaciona e operacionaliza o fluxo físico e as informações correspondentes de bens de consumo que são descartados pela sociedade e que retornam ao ciclo de negócios ou ao ciclo produtivo por meio dos canais de distribuição reversos específicos.
Bens de pós-consumo são bens em fim de vida útil, ou usado com possibilidades de reutilização, e os resíduos industriais em geral. O objetivo de negócio desta área da logística é agregar valor a um produto logístico constituído por bens sem interesse de uso ao proprietário original ou que ainda possuam condições de utilização, por produtos descartados no final de sua vida útil e por resíduos industriais.

Figura 1: área de atuação e as diversas etapas da logística reversa
O campo de atuação da logística reversa é bem ilustrado por Leite (2003) através da figura 2, onde são resumidas as principais etapas dos fluxos reversos nas duas áreas de atuação acima citadas.

Figura 2: Foco de atuação da logística reversa
Na figura 2, acima, observamos as duas grandes áreas da logística reversa, pós-consumo e pós-venda, sua interdependência e suas diversas etapas, classificadas conforme motivações de seu retorno:
Bens de pós-venda:
  • Garantia/qualidade: devoluções de produtos que apresentam defeitos de fabricação ou de funcionamento, avarias de produto ou de embalagem.
  • Comerciais: retorno de produtos devido a erros de expedição, excessos de estoque no canal de distribuição, mercadorias em consignação, liquidação de estação de vendas, pontas de estoque etc., que retornam ao ciclo de negócios por meio de redistribuição em outros canais de vendas. Outro motivo comercial para o retorno de produtos é o término de validade de produtos ou problemas observados no produto após a venda, o chamado recall.
  • Substituição de componentes: retorno de bens duráveis e semiduráveis em manutenções e consertos ao longo de sua vida útil e que são remanufaturados e retornam ao mercado primário ou secundário ou enviados à reciclagem ou para disposição final quando não reaproveitados.
Bens de pós-consumo:
  • Condições de uso: retorno do bem durável ou semidurável que há  interesse de sua reutilização, com a vida útil estendida, percorrendo o canal reverso de reuso em mercado de segunda mão até atingir o fim de vida útil, caracterizando um loop de vida do produto.
  • Fim de vida útil: esta etapa caracteriza-se por duas áreas: bens duráveis ou dos descartáveis. Na área de duráveis e semiduráveis, os bens utilizam o canal reverso de desmontagem e reciclagem industrial, sendo desmontados na etapa de desmanche e seus componentes reaproveitados ou remanufaturados, retornando ao mercado secundário ou à própria indústria, sendo uma parte destinada à reciclagem. No caso de descartáveis, os produtos retornam por meio do canal reverso de reciclagem industrial, onde são reaproveitados e se transformam em matérias-primas secundárias, voltando ao ciclo produtivo ou irão para a disposição final, ou seja, aterros sanitários, lixões e incineração e recuperação energética.
Assim sendo, os canais de distribuição reversos são divididos na literatura em dois tipos, a saber:
– Canais Reversos de pós-consumo: trata de produtos que têm vida útil variável (de alguns dias até décadas), e após um tempo de utilização perdem suas características básicas de funcionamento e retornam para o ciclo produtivo de alguma forma, conforme mostra a figura 3 abaixo.
Logística Reversa - muito além da reciclagem
Figura 3: Exemplo de canal reverso de pós-consumo de eletrodoméstico.
– Canais Reversos de pós-venda: retorno de embalagens e devolução de produtos ao varejista ou fabricante. Ex.: devolução de mercadorias vendidas por catálogo da Rogers Tibben-Lembke (EUA)

2. Canais de Distribuição Reversos de Bens de Pós-Consumo e de Pós-Venda

Conforme Leite (2003), existem três grandes categorias de bens produzidos: os bens descartáveis, os bens semiduráveis e os bens duráveis classificados de acordo com a sua vida útil. Estas definições são fundamentais para um melhor entendimento das atividades dos canais de distribuição reversos.
Bens descartáveis: são bens que apresentam duração de vida útil média de algumas semanas, raramente superior a seis meses. São exemplos de bens descartáveis os produtos de embalagens, brinquedos, materiais para escritório, suprimentos para computadores, artigos cirúrgicos, pilhas de equipamentos eletrônicos, fraldas, jornais, revistas, etc.
Bens Duráveis: são os bens que apresentam duração de vida útil variando de alguns anos a algumas décadas. Exemplos: automóveis, eletrodomésticos, eletro-eletrônicos, as máquinas e os equipamentos industriais, edifícios, aviões, navios, etc.
Bens semiduráveis: são os bens que apresentam duração média de vida útil de alguns meses, raramente superior a dois anos. Sob o enfoque dos canais de distribuição reversos dos materiais, apresenta características ora de bens duráveis, ora de bens descartáveis. Exemplos: baterias de veículos, óleos lubrificantes, baterias de celulares, computadores e seus periféricos, revistas especializadas, etc.
O acelerado desenvolvimento tecnológico vivenciado pela sociedade nas últimas décadas, a introdução de novos materiais que têm substituído outros com melhoria de desempenho técnico do produto e de sua embalagem e redução de custos dos produtos, associados ao acirramento da competitividade, como conseqüência da globalização e da própria tecnologia, têm feito que empresas passem a se diferenciar pela constante inovação, reduzindo drasticamente o ciclo de vida dos produtos causando um alto grau de obsolescência e assim sendo uma alta tendência à descartabilidade. Esta tendência têm causado modificações nos hábitos mercadológicos e logísticos das empresas modernas, exigindo alta velocidade no fluxo de distribuição física dos produtos.
Uma das conseqüências é a redução do ciclo de compra, observando-se um aumento das quantidades de produtos devolvidos nas cadeias reversas de pós-venda, exigindo um sistema de logística reversa mais eficiente. Por outro lado, com os ciclos de vida cada vez menores, os produtos ditos duráveis serão descartados mais rapidamente transformando-se em semiduráveis. Da mesma forma, os produtos semiduráveis se tornarão descartáveis. Assim sendo, os produtos de pós-consumo aumentam e exaurem os meios de disposição final, tornando-se necessário equacionar o problema de retorno dos bens de pós-consumo.
A figura 4, abaixo, ilustra o fluxo de produtos nos canais de distribuição diretos, desde as matérias-primas até o mercado, chamado de mercado primário dos produtos. Os canais de distribuição reversos de pós-consumo são constituídos pelo fluxo reverso de uma parcela de produtos e de materiais constituintes originados no descarte dos produtos após a sua utilização pelo usuário original e retornando ao ciclo produtivo. Dois são os subsistemas reversos: os canais reversos de reciclagem e os canais reversos de reuso (Leite, 2003).
Os canais reversos de pós-venda são constituídos pelas diferentes formas e possibilidades de retorno de uma parcela de produtos, com pouco e nenhum uso, que fluem no sentido inverso, do consumidor ao varejista ou ao fabricante, do varejista ao fabricante, entre as empresas, motivado em geral por problemas de qualidade, garantia, processos comerciais entre empresas e retornando ao ciclo de negócios de alguma forma.
Logística Reversa - muito além da reciclagem
Figura 4: Canais de distribuição diretos e reversos
Exemplos de Canais Reversos:

Canal Reverso Exemplo Características
Reuso Leilões de Empresas Equipamentos usados, móveis, utensílios, veículos, peças ou partes de equipamentos sem condições de uso (sucata), sobrasindustriais, excessos de estoque de insumos, etc.
Pós-Venda E-commerce Nível alto de devoluções por não-conformidade às expectativas do consumidor (25 a 30%). Produtos com embalagens individuais, clientes desconhecidos e demanda pouco previsível.
Pós-consumo Embalagens Descartáveis Segmento dos mais importantes de canais reversos. Revalorização pelo sistema de reciclagem dos materiais que o constituem. Alta “visibilidade ecológica”. Em geral são dispostos impropriamente, gerando poluição em centros urbanos.
Pós-venda Lojas de Varejo Consumidores devolvem ao varejista produtos recém adquiridos e não consumidos. Os motivos são principalmente: arrependimento pela compra, erro na escolha, defeitos, não entendimento dos manuais.

3. Motivos da crescente preocupação com a logística reversa, fatores de influência
A sociedade moderna vive hoje uma preocupação crescente com o equilíbrio ecológico. O aquecimento global, a poluição do meio ambiente, em muitas áreas descontrolada, são apenas dois exemplos de motivos da sensibilidade ecológica que está se formando na consciência das pessoas, de governos e, mais recentemente, entre empresas ao redor do mundo.  O crescimento econômico com o mínimo de impacto ambiental, chamado de  desenvolvimento sustentado, é  um conceito aceito e utilizado hoje universalmente e  baseia-se na idéia de atendimento às necessidades da atual sociedade sem comprometer gerações futuras.
As empresas modernas estão utilizando a logística reversa, própria ou contratada de empresas especializadas, como forma de aumento de sua competitividade no mercado. Pesquisa realizada nos EUA com empresas de vários setores apontam diversos motivos estratégicos para a adoção de atividades de logística reversa nas empresas, conforme mostrado no quadro abaixo:
Logística Reversa - muito além da reciclagem
Quadro 1: Motivos para as empresas operarem os canais reversos.
Observa-se, portanto, que o motivo “aumento de competitividade” destaca-se entre os demais, o que nos leva a refletir sobre a consciência ecológica que os consumidores estão formando e a influência que tal consciência está exercendo sobre as empresas. Outros fatores, tais como, econômicos, legislativos, logísticos e tecnológicos são apontados por Leite (2003) como os fatores principais de influência na organização dos canais reversos de pós-consumo nas empresas. Tais fatores atuando isoladamente ou em conjunto vão influenciar no equilíbrio entre a quantidade disponível no fluxo dos canais diretos e no fluxo dos canais reversos, como mostra a figura 5 abaixo.
Logística Reversa - muito além da reciclagem
Figura 5: Fatores que influenciam na organização dos canais reversos de pós-consumo
Os fatores Econômicos, Tecnológicos e Logísticos são os que garantem interesses satisfatórios implicando em níveis mais altos de organização nas cadeias reversas e, como tal, são chamados de fatores necessários.  Por outro lado, os fatores Ecológicos e Legislativos são chamados de fatores modificadores, pois alteram as condições naturais do mercado, nas diversas etapas reversas, permitindo que novas condições de equilíbrio sejam estabelecidas.
Ainda segundo o autor, as condições essenciais de organização e implementação da logística são:
  • Remuneração em todas as etapas reversas.
  • Qualidade dos materiais reciclados
  • Escala econômica de atividade.
  • Mercado para os produtos com conteúdo de reciclados.
Os fatores citados acima, assim como, as condições essenciais para a implementação da logística reversas formam uma modelo de dependência entre tais fatores e os níveis de organização e dinamismo dos canais de distribuição reversos (Leite, 2003).

4. Legislação Ambiental no Mundo e no Brasil
Alguns canais reversos se organizam por se mostrarem rentáveis economicamente pela natureza do produto logístico, suas condições tecnológicas de reutilização ou transformação. Outros canais, porém, mostram-se pelas leis naturais do mercado pouco rentáveis. Assim quando alguns desses canais apresentam um desequilíbrio com impacto ambiental entre o fluxo direto e o reverso ocorre uma intervenção governamental em forma de leis, muitas vezes exigida pela sociedade.
A legislação ecológica / ambiental encontra-se em diferentes estágios nos diversos países e envolvem diferentes aspectos do ciclo de vida útil de um produto, desde a fabricação e o uso de matérias-primas até sua disposição final ou a dos produtos que o constituem.
Novos princípios de proteção ambiental estão sendo formados em diversos países desenvolvidos, tal como, o de EPR (Extended Product Responsability ou Responsabilidade Estendida do Produto) que preconiza a idéia de que o produtor ou a cadeia industrial deve ter a responsabilidade pelo seu produto até a decisão correta do seu destino após o seu uso original.
Alguns desses novos conceitos em legislação ambiental são apresentados abaixo:
  • Restrições a respeito de aterros sanitários e incineradores: proibição de novos aterros sanitários em muitos estados americanos ou proibição de disposição em aterros sanitários de certos produtos.
  • Implantação de coleta seletiva domiciliar ou comercial.
  • Responsabilidade do fabricante sobre o canal reverso de seus produtos (“product take back”): legislação no Japão em 1997 impôs a obrigatoriedade para a indústria automobilística de organização de rede reversa de reciclagem. Em julho de 1996 França. Alemanha e Holanda em acordo entre governos estabelecem que a responsabilidade de coleta, reciclagem ou do reaproveitamento dos automóveis descartados pela sociedade fosse para os fabricantes de automóveis.
  • Uso de selos verdes para identificar produtos “amigáveis” ao meio ambiente, produtos de pós-consumo que podem ou não ser depositados em aterros sanitários, restrição ao uso de produtos com conteúdos de matérias-primas secundárias, etc.
  • Valor monetário depositado na compra de certos tipos de embalagens.
  • Índices mínimos de reciclagem: alguns estados dos EUA adotam a obrigatoriedade do equilíbrio de produção e reciclagem. Outros possuem legislação específica incentivando o uso de produtos fabricados com materiais reciclados. Alguns adotam um sistema tributário especial para os diversos elos da cadeia reversa;
Nos EUA existem três grandes grupos de leis ambientais: sobre a disposição final dos produtos e sistemas de coletas. As leis que incentivam o mercado a usar produtos com algum índice de reciclagem, regulamentando os selos verdes ou incentivos financeiros e, em forte intensidade, as leis relativas à redução de resíduos sólidos na fonte e interdição de produtos com alto impacto ambiental. Os governos locais são responsabilizados para equacionar os problemas.
Na Europa as leis tendem a responsabilizar os produtores e demais agentes da cadeia produtiva direta pelos problemas  e estruturação dos canais reversos de seus produtos. O ônus da coleta seletiva e da redução de resíduos sólidos recai sobre os produtores.
No Japão é um dos países mais desenvolvidos em reciclagem de materiais, porém, com baixa intervenção governamental em relação à índices de reciclagem, apesar de apresentar os maiores índices de reciclagem do mundo, em torno de 60% na maioria dos materiais recicláveis, como papel, embalagens, baterias, etc.
No Brasil foi criado em 1998 o Programa Brasileiro de Reciclagem pelo Ministério da Indústria e Comércio para propor uma legislação e diretrizes na área. Vários aspectos envolvendo logística reversa de pós-consumo estão sendo tratados em propostas de lei no congresso.

5. Cases de Logística Reversa
Caso INPEV:
Devido a alta do setor de agro negócios, a indústria de defensivos agrícolas movimentou em 2003 US$ 2,5 bilhões. Esse faturamento gera em média 23 milhões de quilos de embalagens de agrotóxicos por ano.
Depois do uso, estas embalagens se transformam em resíduos tóxicos, representando graves riscos à população e ao meio ambiente.
O governo regulamentou a coleta e desativação de embalagens de defensivos agrícolas em 2000, através da Lei Federal 9.974.
Com base nesta legislação foi criado um programa pioneiro que estabelece claramente a responsabilidade de cada um dos elos da cadeia de produção e abastecimento dos defensivos agrícolas, é o INPEV – Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias.
O Inpev é composto por empresas associadas, órgão públicos, agricultores, revendedores, cooperativas, organizações não governamentais e associações       de classe.
O instituto foi criado logo após a aprovação da lei 9.974 e tem a responsabilidade de desenvolver e gerenciar instrumentos que garantam a viabilidade operacional do processo.
Características do modelo:
  • Agilidade e eficiência no manuseio de embalagens tóxicas;
  • Aumento da segurança no manuseio destes materiais tóxicos.
O Inpev é responsável pelo transporte adequado das embalagens vazias de defensivos agrícolas para destino final (recicladoras ou incineradoras) conforme determinação legal.
Para realizar o processo logístico, o Instituto utiliza o conceito de logística Reversa, disponibilizando o caminhão que leva os agrotóxicos para os distribuidores e cooperativas do setor e que voltaria vazio, para trazer as embalagens vazias (a granel ou compactadas), que são recolhidas e  armazenadas nas unidades de recebimento, conforme modelo a seguir:
Logística Reversa - muito além da reciclagem
A implantação bem sucedida do modelo de Logística Reversa foi conquistada através da parceria com a empresa líder no transporte de defensivos agrícolas no Brasil, e o conceito está alinhado com os princípios do instituto de preservação do meio ambiente e da saúde humana e apresenta duas grandes vantagens, a saber:
  1. Segurança para o meio ambiente e saúde humana: uso de transportadora capacitada para realizar este tipo de transporte;
  2. Economia: caminhão já teve parte dos custos pagos quando levou produto cheio.
Dados atualizados no site oficial da INPEV informa que entre janeiro e março de 2007 já foram recolhidas mais de 4.000 toneladas de embalagens vazias de defensivos agrícolas. Nos últimos 12 meses (período compreendido entre fevereiro de 2006 e março de 2007), já seguiram para reciclagem ou incineração 20.202 toneladas de embalagens.
O fluxo logístico reverso realizado pelo Inpev ocorre confirme a ilustração a seguir:
Logística Reversa - muito além da reciclagem
Caso Panasonic:
No Japão a logística reversa está em destaque. Diversas iniciativas têm garantido a aplicação dos conceitos dentro e fora dos limites das fábricas.
A marca Panasonic, assim como a National, pertence ao grupo Matsushita, que criou, em 2001, uma planta no Japão para reciclar eletrodomésticos.
O Protocolo de Kyoto é o maior acordo para preservar o meio ambiente, e a partir dele que a Matsushita desenvolveu o METEC – Matsushita Eco Technology Center Co., que tem como base os 5 “R”:
  1. Redefina (reprojete) peça e materiais;
  2. Reduza o número de componentes;
  3. Revise (remanufature) tudo que é possível;
  4. Recicle todos os materiais;
  5. Recupere (regenere) energia.
Este projeto não foi desenvolvido para atender apenas produtos novos da Matsushita ou exclusivamente de sua fabricação. O grupo estruturou uma rede para coleta de máquinas de lavar, TVs, aparelhos de ar condicionado ou refrigeradores recebidos por 47 pontos de coleta no Japão.
A coleta dos equipamentos custa entre USD 20 a USD 45, e este valor pode ser negociado como base de troca por um novo eletrodoméstico na National ou Panasonic.
Periodicamente as cargas recebidas pelos pontos de coleta são enviadas à METEC, onde são divididas em quatro grupos, por tamanho e procedência.
Os resultados do projeto são bastante animadores. Em 2005 foram reciclados mais de 700 mil eletrodomésticos. Todos os materiais são vendidos nos mercados de metais ou outros tipos de matéria prima.


6. Conclusões
É notório que a Logística Reversa, embora com uma importância crescente, é ainda uma área com pouca ênfase na estratégia competitiva das empresas. Podemos observar este fato quando verificamos que, apesar de representar uma operação tão complexa quanto à logística convencional, não há função gerencial dedicada a este assunto nas empresas.
Outro aspecto que caracteriza uma área incipiente é a pouca disponibilidade de material bibliográfico sobre o assunto. São raros os autores especializados no tema no Brasil e no exterior.
No Brasil, pelo fato da legislação ainda engatinhar na questão ecológica / ambiental, fator de grande influência na motivação para a organização de um canal convencional, as estatísticas e materiais bibliográficos da logística reversa limitam-se praticamente a casos de reciclagem bastante tradicionais, como por exemplo, o das garrafas PET, das latas de alumínio, materiais ferrosos e de óleos lubrificantes.
A revalorização econômica ainda predomina sob a revalorização ecológica e legal no que tange aos fatores de influência para a organização de um canal de distribuição reverso.
De qualquer forma esta realidade está mudando rapidamente. A logística reversa está se consolidando como uma nova e crescente preocupação no planejamento e na visão estratégica das empresas.
Como vimos, uma consciência ecológica crescente da sociedade, exercendo pressão sobre as empresas e sobre o governo, a tendência de uma legislação ambiental cada vez mais rigorosa tanto nos países em desenvolvimento quanto nos países desenvolvidos, a premência das empresas de se diferenciarem no mercado através de uma política de serviços mais liberais para os consumidores e de reduzirem custos, dado o acirramento da competitividade em uma sociedade globalizada, são fatores que estão acelerando a importância da logística reversa tanto de pós-consumo como de pós-venda.
Neste cenário a área da logística empresarial toma um novo foco de importância. Os aspectos puramente logísticos irão influenciar no equilíbrio entre os fluxos reversos e diretos.
Os desafios da logística reversa são ainda maiores comparados à logística convencional. As fontes de produtos de pós-consumo ficam, em geral, próximas aos grandes centros e irão alimentar indústrias que estão distantes destes centros, próximas às matérias primas novas, gerando dificuldades logísticas.
Além disso, com a diversidade dos canais de distribuição, a estruturação da logística reversa torna-se a cada dia uma atividade mais desafiadora. No entanto, as organizações estão sendo cada vez mais pressionadas a posicionarem-se quanto a sua contribuição para preservação do meio ambiente.
Os impactos da alta competitividade mundial já estão sendo percebidos, através de problemas como aquecimento global, desmatamento e poluição. E por esta razão, os consumidores estão cada vez mais exigentes quanto à responsabilidade social empresas, que não devem mais ter foco no curto prazo, e sim como o futuro.

Referências:

Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias. Disponível em: <www.inpev.org.br>. Acesso em 24 Abril 2007.
LACERDA, Leonardo. Logística Reversa – Uma visão sobre os conceitos básicos e as práticas operacionais. acessado no endereço web http://www.centrodelogistica.com.br/new/fs-panoramas.htm, em 28/03/2007.
LEITE, Paulo Roberto. Logística Reversa: meio ambiente e competitividade. São Paulo: Prentice Hall, 2003.
REVISTA LOGÍSTICA Movimentação e Armazenagem de materiais. Uma fábrica de desmontagem. Ano XXVII – No. 196 – Janeiro de 2007. São Paulo: Editora Instituto IMAM.
MALINVERNI, Cláudia. Logística Reversa: Em nome do meio ambiente. Revista Tecnologística. Ano IX – N° 102 – Maio 2004. Publicare Editora.
MUELLER, Carla Fernanda. Logística Reversa Meio-ambiente e Produtividade. Acessado na Internet no endereço web http://www.gelog.ufsc.br/Publicacoes/Logistica%20Reversa.pdf em 31/03/2007.
NOVAES, Antônio Galvão. Logística e Gerenciamento da Cadeia de Distribuição: Estratégia, Operação e Avaliação. 2ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004.
ROGERS, Dale S., TIBBEN-LEMBKE, Ronald S., Going Backwards: Reverse Logistics Trends and Practices, Center of Logistics  Management, University of Nevada, Reno, 1998.

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terça-feira, 14 de abril de 2015

Cursos Gratuitos



A Fundação Getulio Vargas é a primeira instituição brasileira a ser membro do OpenCourseWare Consortium – OCWC –, um consórcio de instituições de ensino de diversos países que oferecem conteúdos e materiais didáticos sem custo, pela internet.
Membro desde julho de 2008, o FGV Online venceu, em 2011, a primeira edição do OCW People's Choice Awards – premiação para as melhores iniciativas dentro do consórcio –, na categoria de programas mais inovadores e de vanguarda.
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Cursos Introdução ao Private Equity e Venture Capital para Empreendedores
 
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segunda-feira, 13 de abril de 2015

Containers viram casas com apelo moderno e preços atraentes



Talvez para você um container não passe de uma caixa de aço para transporte de cargas ou de um banheiro portátil usado em grandes eventos, mas, para alguns arquitetos e clientes mais ousados, eles podem ir muito além.

Com um apelo sustentável e preços atraentes, os containers têm sido usados como moradia.

E engana-se quem pensa que eles se restringem a moradias populares. Lá fora, casas feitas com containers já chegam a ocupar áreas de 6 mil metros quadrados e não por menos já foram chamadas até de mansões.

É o caso do projeto feito pelo arquiteto australiano Todd Ziegler (foto), em Brisbaine, na Austrália. A mansão feita com containers tem 560 metros quadrados de área privativa, divididos em três andares, e não deixa nada a desejar em relação a outras casas nos quesitos luxo e design.

Modernos e sustentáveis

Pelo fato de serem reutilizados e produzirem menos entulho do que as construções convencionais, os containers têm sido vistos com bons olhos por compradores preocupados com questões de sustentabilidade, mas que não abrem mão de ter uma casa com ares modernos.

O arquiteto Rodrigo Marcondes Ferraz, sócio-diretor do FGMF Arquitetos, projetou uma pizzaria feita apenas com containers em Miami.

Ele comenta que os containers têm uma imagem popular por serem usados como banheiros em festas e como barracões de obras, mas com o apelo sustentável, e o aspecto que combina com a moda de decoração no estilo industrial, eles passaram a ser vistos como uma alternativa de moradia moderna.

“Por essa questão de sustentabilidade, e esse aspecto meio industrial que está na moda têm surgido mais projetos feitos com containers. Eles são procurados por pessoas que buscam uma pegada mais jovem e descolada”, diz Ferraz.

Ele ressalta, no entanto, que o sucesso da casa de container depende de um bom projeto. “Não adianta pensar que o container é a ‘salvação da lavoura’, na verdade ele não é feito para ser uma casa, por isso precisa de uma série de adaptações”, afirma.

O arquiteto Vitor Penha criou uma cozinha feita a partir de container para a revista Casa e Jardim, que ficou à mostra na Expo Revestir 2015, e uma pista de dança para o restaurante Maní, em São Paulo. Segundo ele, o cliente precisa apreciar um design mais arrojado para encarar uma casa de container.

“Os containers são uma solução bacana, mas é preciso gostar dessa estética alternativa, contemporânea. As tubulações, por exemplo, ficam aparentes e eles precisam de um projeto técnico por trás, com uma boa ambientação e iluminação para quebrar a noção de casa popular”, afirma Penha.

Versatilidade

Os containers têm sido usados não apenas como casas convencionais, com sala, dormitórios, banheiros e cozinhas, mas também como uma solução para quem busca apenas um cômodo, como uma cozinha ou uma churrasqueira em uma área externa da casa, ou uma sala de jogos ou de ginástica.

Gelome de Souza, diretor comercial da revendedora de containers Abramar, afirma que fazer uma casa a partir de containers é como brincar de Playmobil. “É possível criar salas de jogos, churrasqueiras, um quarto para visitas. E o aspecto fica igualzinho ao de uma casa convencional, dependendo do projeto”, diz.

Pablo Castilho, gerente técnico e de projetos da Delta Container, empresa especializada no desenvolvimento de projetos especiais a partir de containers, também afirma que os containers têm sido usados em projetos comerciais que têm a intenção de passar uma imagem mais jovial.

Alguns projetos da Delta foram o hostel Tetris em Foz do Iguaçu, o maior hostel feito de container do mundo, e dois restaurantes, a Muzik Hamburgueria e a Lanchonete Rock’s Burger.

“Na área comercial o atrativo é maior porque quanto antes o negócio girar e começar a dar lucro, melhor. E com o container, assim que o empreendedor aluga o terreno, em um ou dois meses o negócio já está funcionando e ele consegue ter lucro em seis meses”, diz Castilho.

Área

Na empresa Costa Container, especializada na arquitetura e execução de casas comerciais e residenciais feitas com containers, a área média das casas varia entre 100 a 200 metros quadrados.

“O cliente conversa com nossos arquitetos e eles projetam a casa dentro de um valor previamente estipulado por metro quadrado, e definem se a casa terá dois, três quartos, o tamanho da sala, se terá uma parede de vidro, o recorte de portas, janelas, etc.”, afirma Alexsandra Oliveira, diretora da Costa Container.

As medidas dos containers não variam muito e existem dois tamanhos mais comuns: o container de 40 pés, que tem 29 m² (12 metros de comprimento x 2,45 metros de largura); e o menor, de 20 pés, que tem quase 15 m² (6 metros de comprimento x 3,45 metros de largura). A altura costuma variar entre 2,60 a 2,90 metros.

Para confeccionar casas superiores a essas metragens, os containers são agrupados. Eles podem ficar lado a lado, um em cima do outro ou podem ser separados e ter uma área de integração descoberta entre os dois, como um jardim.

Preços

Segundo a diretora da Costa Container, o valor médio do metro quadrado das casas de container na empresa é de 1.500 reais, o que equivale a 150 mil reais para uma casa de 100 metros quadrados, ou 75 mil reais para uma área de 50 metros quadrados.

Esse valor inclui o preço do container, os recortes feitos, o acabamento, como o assentamento de piso e forro de gesso, instalações elétricas e hidráulicas e o frete.

De acordo com Alexsandra, os valores variam principalmente de acordo com o acabamento solicitado pelo cliente e o frete, que pode ser mais caro dependendo da distância que o container deverá percorrer para chegar até o terreno do cliente.

Pablo Castilho também afirma que na Delta Container as casas custam em média 1.500 reais por metro quadrado. “Uma casa de container de alto padrão normalmente é 20% mais em conta do que uma casa de alvenaria”, diz.

O preço do container isoladamente pode ser bem mais baixo: varia entre 1.500 dólares, que seria o preço pago por um usado, a 2.700 dólares, valor pago por um container novo, segundo Gelome de Souza, da Abramar. Como o material é importado, os preços são cotados emdólar.

Estrutura

O diretor da Abramar diz que uma das principais vantagens dos containers é a resistência do material. Segundo ele, é possível fazer casas de dois ou três andares.

“O aço utilizado no container é muito resistente. Nos navios normalmente são empilhados seis containers, um em cima do outro. Um container de 40 pés suporta cerca de 30 mil quilos, considerando a tara (peso do container) mais a carga”, afirma Souza.

Os containers devem contar com revestimentos que proporcionem isolamento térmico e acústico. Alguns dos materiais usados para isso, segundo a Delta Container, são: lã de rocha, lã de pet, XPS, drywall, OSB.

Já os pisos podem ser os mesmos usados em construções de alvenaria, como pisos vinílicos, de alumínio, cerâmicos ou laminados.

Prazos mais curtos e mobilidade

Além do menor preço, outra vantagem das casas de containers é o prazo de finalização da obra. Segundo o gerente da Delta Container, uma casa de container com 200 metros quadrados fica pronta em três meses, em média, e uma de 100 metros quadrados pode ser finalizada em um prazo de 45 a 60 dias.

A mobilidade também seria outro diferencial. Mesmo com uma série de adaptações realizadas no container, se o projeto inicial contemplar a possibilidade de deslocamento, o container pode ser transferido de um lugar a outro facilmente, de acordo com o arquiteto Rodrigo Ferraz.

“Se estiver no projeto, é só a questão de soltar o container da infraestrutura que o sustenta, como a laje de apoio. A saída de esgoto e a parte elétrica se perdem, mas o resto todo está dentro do container. É só pegar a estrutura com um caminhão e levá-la de um lado para outro”, diz Ferraz.

Ele acrescenta que, ao incluir a questão da mobilidade, as casas de container deixam de ser apenas uma alternativa de moradia descolada, e passam a ser uma solução ainda mais interessante.

“Fazer uma casa de container com a intenção de criar algo diferente, pequeno, com uma pegada descolada é legal, mas até aí não é nada excepcional. Mas, ao se pensar no container como uma solução para a mobilidade, ele fica muito mais interessante”, diz o sócio-diretor do FGMF Arquitetos.

Desvantagens

Ainda que os containers sejam, em tese, soluções com preços mais acessíveis, dependendo da complexidade do projeto, o barato pode sair caro.
Conforme explica o arquiteto Vitor Penha, para transformar o container em uma residência, é necessário contratar mão de obra especializada e projetos focados nesse tipo de construção. “Com todas essas exigências, o custo pode não compensar”, diz.

Além disso, se o projeto não for bem feito, com isolamentos acústico e térmico de qualidade, o morador pode sofrer em temporadas de verão e inverno mais rigorosas e pode ficar exposto à poluição sonora.

As soldagens também devem ser muito bem feitas para evitarem infiltrações. “O container foi feito para transportar cargas. Não existe uma preocupação inicial, por exemplo, com aberturas para entrada de luz. Então, ele tem todo um problema de estanqueidade, se vai entrar luz, chuva, etc.”, afirma Rodrigo Ferraz.

Confira no vídeo a seguir, da empresa Delta Container, como é feita uma casa de container


Fonte: Exame S/A

sábado, 11 de abril de 2015

Guindastes aéreos: o uso de helicópteros como guindastes

Imagina só usar o helicóptero como guindaste para transportar os mais diversos tipos de cargas e para atender variadas demandas. Saiba que isto já é possível em nosso país, que tem um enorme potencial para o uso de transporte aéreo de alta capacidade de carregar toneladas e mais toneladas de cargas, assim como já acontece nos Estados Unidos e em vários países espalhados pelo mundo.
Vale citar que a primeira experiência do gênero no Brasil foi no decorrer de uma construção de um trecho do gasoduto Coari-Urucu, no estado do Amazonas, onde a alternativa facilitou a logística e dessa forma diminuiu o prazo de execução da obra. Como o acesso às frentes do trabalho era uma realidade somente através de balsas, os dutos e os equipamentos eram transportados na época da cheia. No entanto, necessitavam esperar a estiagem para que o local fosse liberado para a obra. Depois da instalação dos dutos, a frota usada precisava aguardar a próxima estação de cheias para ser retirada do lugar. Ou seja, o uso de helicópteros para esse objetivo simplificou e muito a operação e todo o trabalho, e ainda obteve uma relevante diminuição de custo.


Diversas outras aplicações podem ser viabilizadas com o uso de helicóptero como guindastes, como por exemplo, a substituição e manutenção dos queimadores em plataformas de petróleo off-shore, o combate a incêndios florestais, e também em operações de resgate em alto mar, além de diversas outras operações que foram facilitadas com esse tipo de transporte usado como guindaste.

Viabilidade de aplicação do uso de helicópteros como guindastes

A operadora e fabricante de helicópteros cargueiros Erickson Air-Crane, líder no ramo de locação de helicópteros nos Estados Unidos, visa novas oportunidades de negócio para a operadora de aeronaves norte-americana e para a venda de equipamentos a empresas com interesse na locação desse tipo de serviço. Saiba que por causa do alto custo para a mobilização e desmobilização do equipamento, o mais recomendado é desenvolver uma base de operação fixa no Brasil. É válido ressaltar que o nosso país pode apresentar uma demanda que justifique a frota local que conta com oito aeronaves.



Entre os mais diversos diferenciais do equipamento, podemos destacar a cabine dedicada de forma exclusiva ao controle da movimentação de carga, que proporciona maior visibilidade ao operador e garante a precisão ao serviço, entre várias outras vantagens. Dessa maneira, o helicóptero transforma-se em um guindaste voador, pois possui a capacidade para transportar um completo conjunto de torre de transmissão para a sua montagem in loco. E o helicóptero ainda traz um sistema que atua na prevenção de rotações de carga que possam prejudicar em algum momento o voo.
O equipamento oferece muitos benefícios para o seu usuário, pois o helicóptero usado como guindaste pode atuar em diversas áreas e suprir as demandas de várias vertentes, como por exemplo, na montagem e na manutenção de queimadores em plataformas e refinarias de petróleo e na instalação de torres de TV, entre outras necessidades que podem se utilizar desse tipo de operação.
E você leitor, sabia da importância dos helicópteros como guindastes? 


quarta-feira, 8 de abril de 2015

3 em 1...



3 em 1! Essa é uma das mais diversas invenções no ramo logístico, facilitando o processo no meio de transportes e contribuindo para uma logística moderna e sustentável. Essa é mais uma das curiosidades que a LESV traz para vocês.

sexta-feira, 3 de abril de 2015

TREM GERA ENERGIA ELÉTRICA PELOS FREIOS

Os sistemas de transportes são um dos principais consumidores de energia e combustíveis das atividades humanas. Mas e se um dos modais logísticos de transporte pudesse gerar energia, ao invés de consumi-la?



Isso já acontece na Pennsylvania, nos Estados Unidos. A agência Southeastern Pennsylvania Transportarion Authority (SEPTA) deu início a um projeto que captura a energia produzida pelas frenagens nos trilhos de uma das principais linhas férreas do estado e as direciona para a rede regional de energia da Filadélfia, principal cidade do estado.
O grande avanço que o projeto apresenta é a capacidade de armazenamento da energia cinética para uso superior. A iniciativa foi realizada na estação da linha Market-Frankford, uma das mais movimentadas da Filadélfia.
O trem utiliza um sistema especial de baterias de lítion-íon para armazenar a energia. Um software foi desenvolvido para assegurar que a energia dos freios fosse armazenada.
O processo é conhecido como frenagem regenerativa, utilizado em automóveis elétricos híbridos, em que os motores de tração geram eletricidade acionada pelas rodas. A eletricidade produzida nessa cadeia reduz o consumo de combustível.
A aplicação da tecnologia nos trens tem a diferença justamente na escala do veículo. O avanço tecnológico conquistado na experiência pela energia ter sido distribuída pelas chamadas redes inteligentes (ou smart grids). Os pesquisadores do projeto acreditam que isso pode ser instalado por todo o sistema de transporte ferroviário. Outra experiência sendo testado é um sistema híbrido que complementa a capacidade de armazenagem das baterias com a utilização de supercapacitores.
A tecnologia pode ser aplicada não somente em veículos, mas em quaisquer equipamentos que envolvam frenagens constantes, como elevadores e guindastes. São novas formas de gerar energia, contribuindo para uma economia limpa e de desenvolvimento tecnológico sustentável.

quinta-feira, 2 de abril de 2015

Panalpina lança serviço inédito no mercado brasileiro de cargas fracionadas LCL

Clientes terão redução considerável de custos para exportações a partir do porto de Santos


A Panalpina lançou um serviço inédito no Brasil. Trata-se do Less-than-Truck-Load (LTL), que envolve a coleta em todo o Estado de São Paulo, a consolidação e a entrega de cargas fracionadas no Porto de Santos. A novidade permite aos clientes que fazem embarques LCL (cargas que não ocupam um contêiner inteiro) a redução considerável de custos, em razão das tarifas W/M All-In, ou seja, com todos os custos da operação consolidados. Até então, as empresas encontravam dificuldades no transporte de cargas fracionadas até o porto, bem como diversas taxas dentro do processo logístico, como estadia, pedágios e necessidade de caminhões dedicados.
Outro grande diferencial é o gate exclusivo da empresa para essa atividade, que possibilita o carregamento e a descarga de cargas LTL em tempo reduzido, evitando filas e custos de estadia no Porto de Santos.
De acordo com o diretor do Produto Marítimo da Panalpina Brasil, Alberto Caputi, “o lançamento será extremamente importante para que os clientes não precisem se preocupar com os custos altos do transporte rodoviário, no Brasil. Clientes de todo o Estado poderão contar com o LTL e facilitar suas exportações, que serão feitas com segurança e eficiência, marcas da Panalpina no mundo todo”.

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