Como não podia deixar passar, o
governador Rui Costa (PT), em seu discurso, defendeu a continuidade das
obras da Enseada Indústria Naval, em Maragogipe, que correm o risco de
serem suspensas devido à incerteza vivida na economia
nacional e às investigações da Operação Lava Jato, cujas empreiteiras
responsáveis pelas obras estariam sendo investigadas. Com 82% das obras
concluídas, o Consórcio Enseada Paraguaçu (CEP) informou que deve
encerrar as atividades no próximo sábado (28).
Segundo ele, os casos de corrupção que estão vindo à tona não podem
afetar obras importantes para a economia baiana e brasileira que geram
empregos diretos e indiretos. “Aqui na Bahia temos da Enseada, que gera
cinco mil empregos diretos e vai gerar seis mil na operação, com os
quais contamos que continuem sendo gerados. Qualquer apuração não pode
paralisar o Brasil, não pode prejudicar o povo trabalhador nem paralisar
a geração de empregos”, afirmou.
Rui defendeu ainda que as investigações sejam estendidas a todos os
casos de irregularidades no País. “Defendemos a apuração e
transparência, inclusive nas suspeitas sobre a obra do metrô de São
Paulo, que não foram paralisadas, e que se apure todos os depósitos
irregulares do banco HSBC, mas o povo trabalhador é que não pode pagar o
pato”, alfinetou. Após as declarações do governador, a presidente
Dilma Rousseff informou que “a crise não vai parar os programas sociais e
a geração de emprego no país”. “Meu compromisso é com a população e o povo pobre desse país”, garantiu.
Companheiros - No evento, estiveram presentes ainda o presidente da
Assembleia Legislativa da Bahia, deputado Marcelo Nilo (PDT), o
parlamentar baiano e líder da bancada do governo na Assembleia, Zé Neto
(PT), o deputado estadual Joseildo Ramos (PT), além dos deputados
federais petistas Moema Gramacho, Valmir Assunção e Afonso Florence.
Também marcou presença a presidente da Caixa Econômica, Mirian Belchior.
Durante os discursos, o atual ministro da Defesa e ex-governador da
Bahia, Jaques Wagner, conversava com o deputado Marcelo Nilo, enquanto o
ministro Gilberto Kassab passou parte do tempo olhando o próprio
celular.
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